terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Os melhores do Brasileirão

Por Gustavo Quattrone

De modo geral, foi uma premiação coerente com o mostrado dentro de campo. Com poucas exceções, as premiações ficaram com os times da ponta superior da tabela.

Goleiro: Fábio
Pela Primeira vez o goleiro Fábio levou o prêmio. Mais do que merecido! O Victor também é um grande goleiro, mas o cruzeirense há muito é injustiçado por não ter uma oportunidade na seleção. Pulou-se uma geração ao darem a amarelinha ao atual titular gremista, essa camisa, hoje, deveria ser de Fábio.

Zagueiros: Miranda e Dedé
Pela quarta vez consecutiva, Miranda leva o trofeu pra casa. Nada a contestar, é um monstro na zaga.
O Dedé também foi muito bem, mas nada que possa ser comparado ao Miranda. É um zagueiro jovem (22 anos) que com o tempo ainda pode render mais.

Laterais: Mariano e Roberto Carlos
Pela direita, Mariano já mostrou ser um bom jogador no ano passado. Manteve seu futebol com a equipe campeã. Não há ninguém melhor do que ele, até pela carência na posição.
Já pela esquerda, Roberto Carlos voltou ao Brasil e muitos duvidavam se jogaria o futebol que jogou um dia. Não deu piques como antes, mas sabendo dosar suas decidas foi o melhor do campeonato. Seus lançamentos e viradas de jogo continuam precisos. Ainda desequilibra.

Volantes: Elias e Jucilei
Ambos são volantes diferenciados, não só defendem bem, também atacam com qualidade. Vivem aparecendo como homens surpresa no ataque corinthiano. Méritos para Mano Menezes que os trouxe ao timão e conseguiu encaixá-los na equipe.

Meias: Montillo e Conca
O meio-campo ficou dominado por estrangeiros. Conca foi fundamental para o Flu, mostrou todo seu potencial e deixou de ser promessa para se tornar realidade.
Montillo foi o maestro do Zeiro, concorreu com P.Baier e D’alessandro. Os dois outros, ainda que importantes para suas equipes não jogaram como o argentino, nem foram tão importantes (individualmente) como ele.

Atacantes: Jonas e Neymar
Não havia como ser diferente. Juntos, eles somam 40 gols na competição, quase 1,2 por jogo. Neymar surgiu como o novo Robinho, mas que sabe fazer gols (Robinho fica mais nos dribles e assistências).
Jonas desencantou. Após ficar apagado pelos clubes onde passou parece ter encontrão seu lugar; Não fez 23 gols a toa.

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