quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Dorival é demitido; Luis Álvaro é farinha do mesmo saco

Após demitir Dorival Jr. o presidente santista provou que de “diferente” não tem nada

Por Gustavo Quattrone

A diretoria santista provou, na noite de ontem, ser igual a todas as outras do futebol brasileiro. Jogadores vêm e vão, mas o trato com treinadores deve ser diferenciado dos demais profissionais. O presidente Luis Álvaro entrou em contradição após afirmar que a decisão seria de Dorival e demiti-lo ao final do dia de ontem.

Muito se fala na mídia que o Luis Álvaro é um presidente diferenciado, que veio para inovar. Esse episódio veio para confirmar que ele é farinha do mesmo saco de presidentes que visam a um retorno imediato.

Dorival conquistou um paulistão e uma Copa do Brasil para o peixe com um time de jovens. Sem nenhuma estrela renomada. Ressuscitou o zagueiro Edu Dracena, que mostrou ainda ser útil. Teve pulso para colocar Madson na suplência, isso quando o levava para o jogo.

Se para a diretoria estava ruim com o Dorival, veremos agora sem ele. Com ele no comando, ainda havia punição à indisciplinas. Mas parece que nem todos os jogadores podem ser punidos, não é mesmo? Foi a mensagem que ficou após sua demissão.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

De Marcelinho a Lucas

Por Gustavo Quattrone

O jovem talento são paulino Lucas, ex-Marcelinho, pediu para não mais ser chamado de Marcelinho, mas sim de Lucas (seu verdadeiro nome). Confuso não?

O apelido surgiu devido a sua semelhança com o ídolo corintiano, e caminhou com o jogador desde os temos em que jogava na escolinha de futebol do craque do rival.

Mas só agora o apelido o incomoda? O apelido já devia ter sido deixado de lado desde as categorias de base, ou desde que ele subiu para o profissional. O jogador já vingou com o nome de Marcelinho, vem atuando bem e tem mostrado personalidade e muita agilidade ao meio campo tricolor. Por que na manter o apelido?

Outro jogador que também tentou apagar seu apelido foi Dentinho, do Corinthians. Para quem não se lembra, o jogador tentou emplacar como Bruno Bonfim, mas tempos depois voltou a ser Dentinho.

No caso do corintiano, Dentinho jogou mais bola do que Bruno Bonfim. Ficam então as dúvidas: Quem jogará mais, Lucas ou Marcelinho? E, será que Lucas voltará a ser Marcelinho ou continuará a ser Lucas?

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Está melhorando! Será?

Por Gustavo Quattrone

Mais uma vez o Palmeiras apresentou um futebol feio, sem criatividade e muito lento. A equipe dirigida por Luiz Felipe Scolari parece estar no rumo certo, mas quando parece estar embalando, vem o pagão. Foi assim após o jogo contra o Atlético Paranaense e também contra o chara das Minas Gerais.

Ontem, contra o Vitória a equipe dominou grande parte do jogo, mas não conseguiu nada mais que um empate. E o resultado só veio depois de uma tentativa de fora da área do volante Edinho. A equipe não possui meias, não possui um homem que saiba organizar/ criar jogadas de efeito. Se analisarmos o plantel do alviverde percebemos que sobram volantes (M. Araújo, Edinho, Pierre, Marcos Assunção), mas faltam homens de criação (Valdivia, Lincoln e Tinga – que na verdade é volante de origem).

Falha de quem? De quem contratou! De quem montou essa equipe! Uma equipe que não possui um bom número de armadores não pode emprestar um jogador como o Ivo à Ponte preta. Por pior que seja o jogador, antes ele do que ninguém. E no caso do jovem Ivo, não faltou bola, mas sim oportunidade.

Agora cabe ao Felipão montar esse quebra-cabeças, sem nem mesmo ter as peças adequadas.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Fluminense e Palmeiras; a habilidade e organização contra a raça e o suor

Na base da insistência; em uma única falha adversária, Ewerthon garantiu mais um ponto ao Palestra

Por Gustavo Quattrone

O jogo foi bem disputado. Durante a primeira etapa, o Flu foi superior. Já no segundo tempo, o Verdão dominou, mas não soube como concluir as oportunidades criadas. O fato é que foi um bom jogo. O brasileiro, naturalizado português, Deco deu uma aula de distribuição de jogadas. Com toques rápidos e precisos o jogador organizou as melhores jogadas do tricolor. Essa figura de organizador foi o que faltou ao alviverde.

Do lado tricolor, sobraram passes refinados – principalmente pelos pés de Deco. Do lado alviverde Marcos Assunção tentou... tentou... tentou, mas não deu em nada. Parecia não ser o dia. A bola não queria balançar a rede. Mais uma vez o Gladiador Kleber foi um dos principais nomes da equipe.

O que interferiu diretamente no resultado da partida não foram as personagens dentro de campo, mas sim duas figuras que estavam fora dele. Se por um lado Felipão conseguiu mudar a cara do time com as entradas de Luan, Ewerthon e Tinga, Muricy pagou caro por recuar demais a equipe.

O Palmeiras ficou mais ofensivo, já o Fluminense não suportou a pressão e cedeu o empate. É bom lembrar que a entrada de André Luis (zagueiro) no Fluminense se fez necessária após a expulsão de Leandro Eusébio. Mas o tricolor das laranjeiras jogou atrás durante todo o segundo tempo.

Sorte do Scolari, que parece estar consolidando mais uma família.