quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Esperamos que seja apenas uma má, ou melhor... uma péssima fase!

Por Gustavo Quattrone

Nesta reta final do Campeonato Brasileiro, o mais disputado campeonato do mundo, tem sido recheada de muita polêmica. Muitas das polêmicas geradas por parte das arbitragens, diga-se de passagem, muito mal preparadas (técnica e psicologicamente). Gols anulados de forma completamente errôneas, expulsões duvidosas, erros na hora de preencher as súmulas das partidas, apitos soados de forma inconvenientes, impedimentos mal assinalados... cansei!

O que será que está acontecendo com nossos árbitros? Sim, eles nunca foram lá aquelas coisas, mas chegaram a esse ponto? Desde o episódio ocorrido em 2005, conhecido como “A máfia dos apitos”, qualquer lance é um alerta para dúvidas. Na ocasião, a CBF chegou a anular um caminhão de jogos suspeitos. E agora? Ah... é que as falhas nessa reta final têm favorecido os clubes cariocas... mas acredito eu, e espero não estar errado, que a CBF não se rebaixaria dessa maneira.

As bolas da vez são: Carlos Eugênio Simon e Elmo Resende.

Vamos primeiramente discorrer sobre Simon. Um gaúcho, que pelo o que se houve dizer em grande parte da mídia, é um cidadão extremamente ético. É o único árbitro, brasileiro, cotado para apitar a Copa do Mundo de 2010, na África do Sul. Mas como um árbitro que preza pela ética pode errar tão gravemente como errou Simon ao anular o gol legítimo do atacante Obina (na ocasião o jogo terminou Fluminense 1, Palmeiras 0 – pela 34ª rodada)?

Eu entendo que é praticamente impossível apitar algo que não favoreça a equipe da casa, principalmente tratando-se de uma grande equipe que jogava com o Maracanã lotado ao seu favor. O mais impressionante é que Simon (que é considerado um dos melhores árbitros do país), mesmo após ver, rever e re-rever o lance pela televisão, continua defendendo seu erro. A cada momento surge uma nova versão de sua explicação. Primeiro disse que viu o puxão de Obina sobre o zagueiro adversário. Depois disse que Obina assumiu ao banderinha que também cobria a jogada que havia feito a falta. Qual será a próxima Simon? Seria mais fácil assumir a mancada...

Já Elmo Resende... um goiano calmo, tranquilo, quase parando. Pessoalmente, eu não me recordo de outro lance semelhante ao seu erro. Não há o que dizer sobre o lance. Foi uma... GARFADA! Uma roubadinha, coisa inexplicável. Ele apitou paralisando a partida, assinalando um possível impedimento (que na verdade não havia), antes do zagueiro Danilo marcar o gol de empate palmeirense (no jogo Palmeiras 2, Sport 2 – pela 35ª rodada). O fato é que o jogador finalizou, marcou e colocou Elmo em panos sujos (como se a culpa fosse do jogador... ele está ali para isso ué). O árbitro olhou para o bandeirinha, que nada assinalava, e resolveu validar o gol, como se não tivesse paralisado a partida. Deu uma de João sem-braço quando os jogadores do Sport vieram em sua direção e tudo ficou por isso mesmo.

Se o erro de Simon deu o que falar, imaginem só um lance como o de Elmo. Não há outra definição para explicá-lo. Foi... SENSACIONAL! “Inexistível” no mundo do futebol.

Com árbitros errando dessa maneira onde irá parar o futebol brasileiro. Não que árbitros não cometam erros no futebol espanhol, turco, armênio, australiano, queniano... mas erros como os nossos, são para ficar guardados. Enquanto nossos avôs guardam na memória jogadas antagônicas de Garrincha, Pelé, Ademir da Guia... a nossa geração, mais jovem, guardará erros de juízes ou no máximo jogadas de craques como... como... há, acho que só levaremos os erros mesmo.

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