quarta-feira, 16 de junho de 2010

Todos esperavam mais, mas essa é a seleção que conhecemos

Com muito toque de lado e pouca criatividade, 2 a 1 foi de bom tamanho

Por Gustavo Quattrone

O time entrou como todos já esperavam: Júlio, Maicon, Juan, Lúcio e Michel Bastos; G. Silva, Felipe Melo, Elano e Kaká; Robinho e Luís Fabiano. O estilo de jogar também não foi diferente do apresentado nas eliminatórias, Copa América e Copa das Confederações. Mais uma vez sobrava toque de bola, mas faltava criatividade no ataque. É evidente que Kaká está longe de sua melhor forma, falta ritmo, ousadia. Robinho foi quem mais tentou algo diferente, mas sem sucesso.

Dunga demorou a mexer na equipe. O treinador manteve a mesma formação na volta o intervalo. É fato que ainda com essa equipe o time abriu dois gols de diferença. Aos 20’Dunga colocou Daniel Alves no lugar de Elano. Nilmar entrou aos 30’, no lugar de Kaká (Robinho recuou para a posição do meia). E na sequência, Ramires substituiu Felipe Melo. O time melhorou. Nilmar teve duas chances de gol e Michel Bastos também teve mais uma.

No começo, o Brasil chegava pelas laterais com as constantes descidas de Maicon e Michel Bastos. Em uma delas, Maicon marcou um dos gols do Brasil; o outro foi de Elano. Após as modificações, o estilo de jogo mudou. O time passou a tentar jogadas pelo meio lideradas por Ramires e Robinho.
O gol sofrido surgiu de um contra-ataque, no qual o lateral Maicon deixou um buraco na defesa quando tentava recompor a marcação. Ji Yun Nam não desperdiçou e diminuiu o placar.

Para uma estréia o jogo não foi péssimo. Como disse, Kaká ainda não está rendendo o que pode (talvez nem volte a render ainda nessa Copa). Robinho e Maicon jogaram bem, o segundo foi eleito o homem do jogo. Devido a falta de criação, não há muito o que se falar de Luis Fabiano (sumido na partida). A defesa não participou, assim como Júúúúúlio Cesar (como diria Galvão).

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