quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Fluminense e Palmeiras; a habilidade e organização contra a raça e o suor

Na base da insistência; em uma única falha adversária, Ewerthon garantiu mais um ponto ao Palestra

Por Gustavo Quattrone

O jogo foi bem disputado. Durante a primeira etapa, o Flu foi superior. Já no segundo tempo, o Verdão dominou, mas não soube como concluir as oportunidades criadas. O fato é que foi um bom jogo. O brasileiro, naturalizado português, Deco deu uma aula de distribuição de jogadas. Com toques rápidos e precisos o jogador organizou as melhores jogadas do tricolor. Essa figura de organizador foi o que faltou ao alviverde.

Do lado tricolor, sobraram passes refinados – principalmente pelos pés de Deco. Do lado alviverde Marcos Assunção tentou... tentou... tentou, mas não deu em nada. Parecia não ser o dia. A bola não queria balançar a rede. Mais uma vez o Gladiador Kleber foi um dos principais nomes da equipe.

O que interferiu diretamente no resultado da partida não foram as personagens dentro de campo, mas sim duas figuras que estavam fora dele. Se por um lado Felipão conseguiu mudar a cara do time com as entradas de Luan, Ewerthon e Tinga, Muricy pagou caro por recuar demais a equipe.

O Palmeiras ficou mais ofensivo, já o Fluminense não suportou a pressão e cedeu o empate. É bom lembrar que a entrada de André Luis (zagueiro) no Fluminense se fez necessária após a expulsão de Leandro Eusébio. Mas o tricolor das laranjeiras jogou atrás durante todo o segundo tempo.

Sorte do Scolari, que parece estar consolidando mais uma família.

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