domingo, 2 de maio de 2010

Final é coisa de time grande, e realmente foi

Santos e Sto. André demonstraram que o peso da camisa de nada vale na hora “H”

Por Gustavo Quattrone

Uma final de gente grande. O desacreditado por muitos, Santo André, surpreendeu a todos ao demonstrar garra, superação , e o principal, FUTEBOL. O que para alguns seriam duas partidas mortas no campeonato, acabou se tornando duas das mais competitivas do mesmo.

Méritos principalmente à Sérgio Soares, treinador do Santo André. Já era de se esperar que Dorival Junior mandaria seus jogadores para cima do adversário (isso ocorreu em todos os jogos do campeonato). Porém, o esperado era que o Ramalhão jogasse na defensiva, saindo de contra-ataques, isso se saísse. Mas Sérgio surpreendeu não fugir do jogo, muito pelo contrário, manteve o Peixe sob pressão em muitas partes dos dois jogos.

Parabéns ao Santos que soube como se defender, e soube mais ainda como atacar. A equipe possui a maior média de gols do mundo desse ano de 2010. Até o dia 22 de abril eram: 93 gols em 27 jogos, o que dava uma média de 3,44 gols por partida. Seguida pelo Ajax (da Holanda) que possuía uma média de 3,09 gols por partida.

Mas, o que mais me deixa confuso é a opinião de muitos personagens da mídia (formadora de opinião) de que o campeonato foi, chato.... foi sem graça, xoxo, inútil, sem emoção! Sem emoção por que?

Porque São Paulo, Palmeiras e Corinthians não foram competentes o bastante para chegar às finais? Em contrapartida, os mesmos que criticam uma final sem times “grandes”, são os mesmo a defender uma visibilidade maior dos pequenos. Realmente não compreendo! Uma final como essa, nenhum dos grandes paulistanos fariam como fizeram Santos e Santo André!

Nenhum!

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